Pará - 21 de outubro de 2025

Museu das Amazônias celebra a diversidade e a arte da região com olhar voltado ao futuro

Quando se fala em Amazônia, é impossível não pensar em suas cores, sua gente e sua arte. Foi dessa inspiração que nasceu o Museu das Amazônias, um espaço criado no coração do Norte para valorizar, preservar e eternizar o que a região tem de mais autêntico. A curadora Joyce Ferreira explicou o processo de criação […]

Quando se fala em Amazônia, é impossível não pensar em suas cores, sua gente e sua arte. Foi dessa inspiração que nasceu o Museu das Amazônias, um espaço criado no coração do Norte para valorizar, preservar e eternizar o que a região tem de mais autêntico.

A curadora Joyce Ferreira explicou o processo de criação e os eixos temáticos da exposição. “Trabalho conjunto, porque somos três mulheres curadoras e ele começa, foi iniciado há cerca de um ano atrás para o Museu das Amazônias, começa definindo quais são os grandes temas, quais são as grandes linhas, o que é importante apresentar ao público, o que a gente está falando de Amazônia que não pode faltar”.

Museu das Amazônias celebra a diversidade e a arte da região com olhar voltado ao futuro

Instalado na cidade que vai sediar a COP30, o museu propõe uma imersão em reflexões urgentes sobre o futuro da floresta e da humanidade. “Quando a gente fala diversidade na Amazônia, a diversidade cultural, a diversidade biológica, o papel da Amazônia no clima global, então são todos temas que não podem ficar de fora e que nós englobamos nessa curadoria”, destacou Joyce.

Para o publicitário Felipe Larocca, o novo espaço tem um papel essencial na conscientização ambiental. “Acho que é muito importante a gente ficar ciente cada vez mais de que está chegando num ponto de não retorno. Então se a gente não agir agora, pode ser que não haja mais tempo e a gente vai perder toda essa beleza da Amazônia e que é muito necessário para o planeta”.

A programação do Museu das Amazônias inclui exposições permanentes e obras de artistas consagrados, entre eles Sebastião Salgado, que inaugura o espaço com uma mostra inédita na região. “São fotografias que despertam muito o olhar, tem um olhar muito cuidadoso desse artista que foi Sebastião Salgado, então ficamos muito felizes assim do museu inaugurar com uma exposição desse porte, que normalmente era vista em outras grandes cidades, mas nunca no norte do Brasil, nunca numa cidade amazônica. Então é uma grande honra inaugurar o museu com essa exposição do grande Sebastião Salgado”, destacou Sandra.

Além de reunir arte e conhecimento, o museu aposta na interatividade como marca. O público é convidado a participar das experiências, criando e se expressando por meio da arte.“Aqui o público vive a exposição, então em Ajuri, por exemplo, temos a instalação artística Passaredo, onde os jovens, adultos e crianças participam pintando aves amazônicas que tomam vida numa animação num painel digital. Então, todo mundo aqui pode pintar as aves amazônicas e vê-las voando aqui num grande painel de LED”, explicou Grazi Giocomo, gestora do museu.

A inovação e o diálogo com o público fazem do Museu das Amazônias um dos grandes legados culturais da COP30. Mais do que um espaço expositivo, o museu se propõe a ser um ponto de encontro entre tradição e futuro — onde a imaginação também é arte.

Para a estudante Giovanna, que sonha em seguir carreira na museologia, o novo espaço representa uma oportunidade inspiradora.“A gente vai pensando no nosso futuro nessa profissão, a gente vai pensando nas coisas que a gente pode fazer, porque isso daqui é uma grande mudança para a gente, então a gente chegar, ver algo tão grande assim, dá mais vontade ainda de fazer para o futuro.”

COMENTÁRIOS:

Nenhum comentário foi feito, seja o primeiro!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *