
Amazônia Viva leva capacitação náutica ao Cacau Pirera e transforma a vida de ribeirinhos
O projeto Amazônia Viva realizou, neste sábado (18), uma capacitação náutica no Cacau Pirera, iniciativa que transformou vidas nas comunidades ribeirinhas do Amazonas. A ação ofereceu formação prática e teórica sobre navegação segura, com distribuição de coletes salva-vidas e orientações sobre preservação ambiental. Por que a capacitação náutica foi importante? Sem a devida orientação, muitos […]
O projeto Amazônia Viva realizou, neste sábado (18), uma capacitação náutica no Cacau Pirera, iniciativa que transformou vidas nas comunidades ribeirinhas do Amazonas. A ação ofereceu formação prática e teórica sobre navegação segura, com distribuição de coletes salva-vidas e orientações sobre preservação ambiental.
Por que a capacitação náutica foi importante?
Sem a devida orientação, muitos ribeirinhos acabam colocando a própria vida em risco e comprometendo o meio ambiente. Em diversos pontos da região, os rios — que sustentam famílias e comunidades inteiras — podem se tornar perigosos pela falta de informação e de equipamentos adequados.
O CEO do projeto Amazônia Viva, Thiago, explicou o propósito da iniciativa:
“Empoderar o ribeirinho, mostrando capacitações estratégicas. E qual é essa capacitação estratégica? A náutica. Quem fala sobre náutica? A Capitania dos Portos, os bombeiros e empresários. Então, empoderamos os ribeirinhos para que eles preservem e cuidem. Sem esse empoderamento, há poluição, destruição e invasão de caçadores. Quando empoderamos o povo, há esperança para o nosso estado.”
Thiago também reforçou a importância de facilitar o acesso ao conhecimento:
“Nossas ruas são os rios. O caboclo vive do peixe e precisa da canoa para se locomover. Mas a habilitação náutica é cara. Então, nós levamos a capacitação até ele, de forma gratuita.”
O que o projeto Amazônia Viva realizou
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Capacitação náutica com apoio da Capitania dos Portos, Corpo de Bombeiros e empresários locais;
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Distribuição de coletes salva-vidas;
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Educação ambiental voltada à preservação dos rios e florestas amazônicas.
O empresário Phelippe Sidi, presidente do Grupo Sidi, também participou da ação, promovendo um curso especial para ribeirinhos com foco em navegação segura e empoderamento feminino. A iniciativa fortaleceu comunidades, valorizou a cultura local e incentivou a autonomia das mulheres da região.
“O Thiago, do Instituto Amazônia Viva, me procurou pedindo ajuda. Ele já havia batido em muitas portas. Senti a necessidade de apoiar essa população, de olhar com mais atenção para o povo ribeirinho. Se cada um ajudar um pouco, a comunidade cresce. Esse é o meu pensamento”, afirmou Phelippe Sidi.
O evento deste fim de semana culminará formou 40 ribeirinhos assim como a certificação da primeira Comandante Amadora PCD do Amazonas, a atleta paraolímpica Najara Bentes, que se tornará um símbolo de empoderamento e inclusão na navegação amazônica. “É um pontape inicial nessa causa da inclusão que é tão importante, e que não tem visibilidade no nosso estado. A ideia é dar visibilidade a inclusão, mostrar para sociedade, para as pessoas mesmo aquela que tem deficiência e acha que acabou pra ela, tem sim segmento a vida depois que você fica com uma deficiência, você só vai reaprender a fazer tudo de uma forma diferente.
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