Amazonas - 06 de setembro de 2025

Baile da Funkeiros Cult celebra cultura periférica em Manaus com funk, dança e artes visuais

O organizador Dayrel Teixeira afirma que o baile busca ir além da celebração, funcionando como vitrine para a diversidade de expressões artísticas das periferias. A cultura das periferias do Amazonas vai ocupar o Centro de Manaus no dia 10 de outubro, com a realização do Baile da Funkeiros Cult, no Mercado de Origem. O evento […]

O organizador Dayrel Teixeira afirma que o baile busca ir além da celebração, funcionando como vitrine para a diversidade de expressões artísticas das periferias.

A cultura das periferias do Amazonas vai ocupar o Centro de Manaus no dia 10 de outubro, com a realização do Baile da Funkeiros Cult, no Mercado de Origem. O evento reúne música, dança, moda, fotografia e artes visuais, em uma proposta que coloca o funk como centro da produção artística e símbolo de resistência social.

O destaque da noite será o cantor paulista GP da ZL, referência no gênero com mais de 2 milhões de ouvintes mensais no Spotify. A programação também valoriza a cena local, com shows de artistas manauaras como Lessa, DJ Gusta e DJ Hayden, que representam a força da produção musical da cidade.

Segundo o organizador Dayrel Teixeira, o baile vai além da festa e pretende dar visibilidade à diversidade de expressões artísticas das periferias. O coletivo Funkeiros Cult, responsável pela iniciativa, surgiu no bairro Compensa, zona Oeste da capital, com projetos voltados à literatura e à fotografia para jovens da comunidade. Agora, amplia sua atuação ao aproximar o funk de outras linguagens culturais.

Além dos shows, o evento traz:

Competição de passinho de funk, destacando a dança como expressão de autoestima e liberdade;

Apresentação ballroom, conectando Manaus a uma cena global de diversidade;

Exposição de artes visuais, com curadoria de Dayrel Teixeira, inspirada na palavra autoestima, reunindo obras que valorizam a identidade da periferia além dos estigmas da violência.

Com o baile, o coletivo reafirma o funk não apenas como gênero musical, mas como ferramenta de transformação cultural e social.

COMENTÁRIOS:

Nenhum comentário foi feito, seja o primeiro!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *